segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O que é o cancro


No dia 4 de Fevereiro comemora-se o Dia Mundial Contra o Cancro.


A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro é, inquestionavelmente, necessária. Cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento. O cancro é hoje uma doença com taxas de cura elevadas, mas o rastreio é essencial para o combater. O CANCRO


No mundo inteiro, milhões de pessoas vivem com o diagnóstico de cancro.


O QUE É O CANCRO?


O cancro é a proliferação anormal de células. O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células. Algumas vezes, no entanto, este processo corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor. Nem todos os tumores correspondem a cancro. Os tumores podem ser benignos ou malignos. Os tumores malignos são cancro. São mais graves que os tumores benignos, podem colocar a vida em risco, podem, muitas vezes, ser removidos, embora possam voltar a crescer. As células dos tumores malignos podem invadir e danificar os tecidos e órgãos circundantes; podem, ainda, libertar-se do tumor primitivo (primitivo) e entrar na corrente sanguínea ou no sistema linfático - este é o processo de metastização das células cancerígenas, a partir do cancro original (tumor primário), formando novos tumores noutros órgãos. O nome dado à maioria dos cancros provém do tumor inicial, por exemplo, o cancro do pulmão tem início no pulmão e o cancro da mama tem início na mama.


FACTORES DE RISCO DE CANCRO


Muitas vezes, os médicos não conseguem explicar porque é que uma pessoa desenvolve cancro e outra não. No entanto, a investigação demonstra que determinados factores de risco aumentam a probabilidade de uma pessoa vir a desenvolver cancro: - tabaco; - luz solar; - radiação ionizante; -determinados químicos e outras substâncias; -alguns vírus e bactérias; -determinadas hormonas; -álcool; -dieta pobre, falta de actividade física ou excesso de peso.


Muitos destes factores de risco podem ser evitados. Outros, como por exemplo a história familiar, não podem; como tal, é importante referir sempre ao médico quaisquer dados clínicos familiares relevantes que existam na família e se pensa que pode apresentar risco aumentado para ter cancro, deverá discutir essa preocupação com o médico; poderá saber como reduzir o risco e qual será o calendário ideal para fazer exames regulares.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Direito de Voto




Apanágio do regime democrático, o voto é a forma através da qual os cidadãos, por via da eleição ou do referendo, podem manifestar a sua vontade relativamente ao modo como o poder político é exercido pelos governantes. Embora hoje seja um direito universal, isto é, generalizado à grande maioria dos cidadãos, o exercício do voto foi durante muito tempo exclusivo de alguns grupos, nomeadamente ao nível das classes, da etnia e até do género. O direito ao voto constitui-se assim como o resultado de muitas lutas e conquistas ao longo da História e, talvez por isso, existam países que decidiram fazer dele um acto obrigatório, como por exemplo o Brasil. Em Portugal, o voto não é uma obrigação, mas um direito consagrado na Constituição como um “dever cívico”, de alguma forma lembrando o esforço de alguns para oferecer a todos essa possibilidade. Fonte: Portal do Cidadão com ACIDI e DGAI